José Spaniol
Cronologia

José Paiani Spaniol nasce em São Luiz Gonzaga, RS, em 1960. A família transfere-se para São Paulo em 1964. Em 1978, ingressana Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, licenciando-se em 1982, ano em que integra a 5ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba. Durante o período de formação, é aluno monitor de Evandro Carlos Jardim. A gravura é um de seus principais meios expressivos.
Em 1984, participa do concurso Premio Internazionale Biella per l'incizione e da segunda edição do evento Arte na Rua, organizado pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Ainda nesse ano, integra a coletiva 5 x 5, ao lado de Theo Werneck, Yara Guasque, Ana Tatit e Silvia Rodrigues, na Pinacoteca do Estado (São Paulo), onde vem a orientar, no ano seguinte (até 1989), cursos de gravura e pintura.
Em 1985, realiza os primeiros desenhos enrolados e cobertos com parafina, com os quais participa do 13º Salão de Arte Contemporânea de Santo André. Investiga a tridimensionalidade a partir de outros materiais também, como o ferro e a argamassa.
Leciona, em 1986, no Departamento de Formação Artística da Fundação Armando Álvares Penteado. Participa do 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea e da 7ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, além das coletivas Pintura, Desenho e Gravura (Paço das Artes, São Paulo) e Paralelos Calcográficos, em homenagem a Hans Grudzinski (Paço Municipal, Santo André). A coletiva Impressões Paulistas, realizada na Oficina Guaianazes de Gravura (Olinda, PE), extende-se até 1988 e é apresentada em outras instituições brasileiras: Galeria de Arte Sesc Paulista (São Paulo, SP), Galeria Municipal de Blumenal (Blumenal, SC) e Solar do Barão (Curitiba, PN).
No ano seguinte, no 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado, recebe Prêmio Estímulo com trabalho de argamassa sobre estrutura de ferro. Participa também da coletiva Seis Agosto, com texto de apresentação de José Miguel Wisnik, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Em evento paralelo à 19ª Bienal Internacional de São Paulo – Circuito Ateliê Aberto –, apresenta suas obras à rua Capote Valente, ao lado dos artistas Ana Tatit, Laura Vinci e Theo Werneck.
De 1988 a 1990, é orientador nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade (São Paulo), junto com Herman Tacasey. Em 1988, é finalista da Bolsa Emile Eddé de Artes Plásticas e expõe em coletiva na Galeria Paulo Figueiredo.
Realiza, em 1989, sua primeira individual na Pinacoteca do Estado (São Paulo), apresentando pinturas e objetos. Integra as coletivas Arte Paulista – Perspectivas Recentes, no Centro Cultural São Paulo, e o projeto Macunaíma 89, no Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de Janeiro. Juntamente com Marco Giannotti, Paulo Pasta, Felipe Anderi, Paulo Monteiro, Nuno Ramos, Ana Linneman, Rachel de Magalhães e Rodrigo de Castro, organiza a mostra Nove Artistas no ateliê à rua Fortunato, no bairro de Santa Cecília (São Paulo).
Entre 1990 e 1993, divide suas atividades entre a Alemanha e o Brasil. Como bolsista do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Deutscher Akademischer Austausch Dienst), freqüenta a Kunstakademie Düsseldorf, orientado pela professora Beate Schiff, e apresenta-se coletivamente na Galerie Maeder (Berlim, 1991). No Brasil, expõe individual (1990) e coletivamente (1990 e 1992) na Galeria Paulo Figueiredo (São Paulo), e integra a mostra Retrospectiva Anos 70 e 80, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1992). A escrita surge no seu trabalho durante esse período.
De volta ao Brasil, em 1993, integra o corpo docente da Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Mackenzie (São Paulo), no Departamento de Desenho, lecionando até 2001.
Em 1994, expõe em individual na Galeria São Paulo, apresentando Vitória Régia, instalação de argila e parafina no interior do espaço, e A História do Homem, distribuindo 400 cartazes tipográficos impressos pela cidade. Na coletiva Paisagens, na mesma galeria, com curadoria de João Candido Galvão, expõe caixas de parafina com textos em português e alemão. Apresenta-se em individual também no Rio de Janeiro, no Espaço Cultural Sérgio Porto, e, em São Paulo, nas coletivas Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (remontada em 1996, na Galeria de Arte do Sesi Paulista), e Gravura Paulista, com curadoria de Evandro Carlos Jardim, no Espaço Cultural 508 Sul, em Brasília, apresentada no ano seguinte na Galeria São Paulo.
Integra, em 1995, coletiva Diálogo no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em mostra organizada pelo Instituto Goethe. No ano seguinte, participa de Ex-Libris/Home Page, com curadoria de Gisele Beiguelman, no Paço das Artes, em São Paulo.
Em 1996, apresenta as obras Balão e Boca na exposição No Existen los Límites, organizada por Per Hovdenakk na Maternidade Filomena Matarazzo/Hospital Humberto Primo (São Paulo).
Em 1997, é convidado por Nelson Brissac Peixoto a participar do projeto Arte/Cidade: a cidade e suas histórias. Realiza intervenção na área das Indústrias Matarazzo, realizando Mirante, empregando a taipa como processo de construção. Apresenta-se também, ao lado de Ana Miguel, Herman Tacasey, Leila Reinert, Muti Randolph e Sonia Guggisberg, na Galeria São Paulo, em mostra com curadoria de Rogério da Costa.
Em Terra e Mar à Vista, com curadoria de Agnaldo Farias, exibe relevos modelados em argila e fundidos em metal, sobre os quais aplica têmpera, sobrepostos em telas ou madeira. A coletiva é apresentada entre 1998 e 1999, no Instituto Cultural Itaú (São Paulo) e nas Itaú Galerias de Belo Horizonte (MG), Penápolis (SP) e Brasília (DF). Na Bienal Barro de América, em 1998, no Centro de Arte Lia Bermúdez (Maracaibo, Venezuela) e no Museu Brasileiro de Escultura (São Paulo), realiza Ringue: tablado e livros encobertos por barro. Fabio Magalhães e Leonor Amarante são responsáveis pela curadoria dos artistas brasileiros. Uma segunda versão de Ringue, introduzindo no trabalho, pela primeira vez, pêndulos de cobre fundido, é apresentada no projeto Remetente, no Espaço Cultural ULBRA, em Porto Alegre (RS).
Viaja, em 1999, para a Holanda, como bolsista do European Ceramics Work Centre ’s Hertogenbosch, com suporte do Ministério da Cultura do Brasil (Bolsa Virtuose) e apoio do Itaú Cultural. Na instituição, expõe em coletiva a obra Biblioteca: livros enclausurados por baixos-relevos de cerâmica.
Em 2000, sob a orientação de Marco Giannotti, também artista, inicia o mestrado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Obtém o título em 2003, com a dissertação Notas de um processo de trabalho e exposição apresentada no Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo). Em 2005, inicia o doutorado sob a mesma orientação.
Também em 2000, participa de Diálogos Brasil Equador, no Memorial da América Latina (São Paulo) e na Universidad Católica (Quito, Equador). Integra ainda duas coletivas no Centro Cultural São Paulo – Desenho e Aquisições recentes –, e outras como O Lápis e o Papel, com curadoria de Katia Canton (Galeria Nara Roesler, São Paulo), apresentando a obra Biblioteca, e Cerâmica Brasileira: construção de uma linguagem, com curadoria de Sara Carone (Centro Brasileiro Britânico, São Paulo).
Em 2001, expõe individualmente na Galeria Nara Roesler (São Paulo). Apresenta dez peças da série “Espelhos”: cerâmicas caiadas e pintadas a frio. As formas retangulares dos volumes surgem como pontos luminosos saindo da parede. Viaja com a galeria para o 4th Annual Chicago Art Open Professional Show, nos Estados Unidos. Entre as coletivas desse ano, figuram Rede de Tensão, com curadoria de Vitória Daniela Bousso, e Palavra Figura, com curadoria de Nancy Betts, ambas no Paço das Artes (São Paulo).
Novamente realiza individual na Galeria Nara Roesler, em 2002, expondo Lanças, composta de peças de mármore e latão. Na mesma galeria, participa da coletiva Portão 2, com curadoria de José Roberto Aguilar, também curador de Opera Aberta – Celebração, na Casa das Rosas (São Paulo). Ainda nesse ano, integra México Imaginário, também na Casa das Rosas, e o evento organizado pelo Centro Universitário Maria Antonia – Genius Loci –, intervanção urbana na Vila Buarque. A convite da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, participa do programa de residência em Faxinal do Céu. A partir das obras realizadas nas oficinas, Agnaldo Farias e Fernando Bini organizam a mostra Faxinal das Artes no Museu de Arte Contemporânea de Curitiba.
Em 2003, com Colunas, individual apresentada no Centro Universitário Maria Antonia, obtém o mestrado: o espaço é subdividido com a introdução de colunas de gesso, reproduzindo aquelas já existentes. A situação de espelhamento passa a ser recorrente no trabalho do artista. Expõe individualmente também em Curitiba (PR), no Museu Alfredo Andersen. Nesse ano, figura em duas exposições do Museu de Arte Moderna de São Paulo com obras do acervo – Meus Amigos (com curadoria de Caetano de Almeida) e Compressores e Condensadores (com curadoria de Carmela Gross) –, além de MAC USP 40 Anos: Interfaces Contemporâneas, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e O Sal da Terra, com curadoria de Paulo Reis, no Museu Vale do Rio Doce, em Vila Velha (ES), na qual apresenta Comidas, baixo relevo de argila e, mais uma vez a idéia de espelhamento, seu duplo em parafina. Integra o evento Actes de Fe i de Generositat – Espais sagrats, intervenção nas casas de La Bisbal d’Empordà, na Espanha, com duas peças cerâmicas da série “Espelhos”. É um dos integrantes também do I Seminário Internacional de Artes do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) – Fronteiras e Bordas –, realizado em Santiago (Chile).
No ano seguinte, participa do Clube de Colecionadores de Gravura do Museu de Arte Moderna de São Paulo com a obra A História do Homem. Integra, com obra da Pinacoteca Municipal de São Paulo, a mostra Arte Contemporânea no Acervo Municipal, no Centro Cultural São Paulo.
Expõe nas coletivas realizadas em São Paulo, em 2005, no Centro Cultural São Paulo (curadoria de Guy Amado), Panorama da Gravura Brasileira (Galeria Valu Oria), e Razão e Sensibilidade, no projeto Encontro com Arte (curadoria de Paulo Reis). Participa com a obra A Casa e o Bosque, do Parque de Esculturas José Ermírio de Moraes Filho, em Curitiba (PR).
Em 2006, em mostra inaugural da Galeria Oeste (São Paulo), realiza a individual O Descanso da Sala, apresentando esculturas de madeira e metal e fotografias. Agnaldo Farias é o curador da exposição. No mesmo ano, participa das exposições Entre la palabra y la imagen, na Fundación Luis Seaone (La Coruña, Espanha; apresentada em 2007 no Museu da Cidade (Lisboa) e no Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), em Portugal ), com curadoria de Fátima Lambert, Cecilia Pereira e Paulo Reis, Surrounding Matta-Clark, na Galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea (Lisboa, Portugal), com curadoria de Paulo Reis, também curador de Educação Estética – Artistas unidos pela Abraço, no Quarteirão do Chiado (Lisboa, Portugal). No Brasil, sua obra é apresentada em 20 Anos do Clube de Colecionadores do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM, com curadoria de Cauê Alves e Margarida Sant’Anna, e na coletiva MAM na Oca, com curadoria de Tadeu Chiarelli, Felipe Chaimovich e Cauê Alves, a partir do acervo do MAM de São Paulo, exibida no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Em 2007, realiza a individual Esto no es una Broma, com curadoria de David Barro, no Museo de Arte Contemporáneo Unión Fenosa – Macuf, em La Coruña, Espanha, e O Descanso da Sala, no espaço Maus Hábitos, em Porto, Portugal. Integra as coletivas Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 1981-2006, no Itaú Cultural (curadoria de Teixeira Coelho), com obra da coleção do Banco Itaú, 80/90 Modernos Pós-modernos etc., no Instituto Tomie Ohtake (curadoria de Agnaldo Farias), ambas em São Paulo, e A Última Casa A Última Paisagem (também com curadoria de Agnaldo Farias), na Galeria Matias Brotas Arte Contemporânea, em Vitória, ES.
A editora espanhola Dardo publica o livro José Spaniol, com textos de David Barro, Agnaldo Farias e Alberto Tassinari (Colección XS).
Em 2008, integra as coletivas Parangolé: Fragmentos desde los 90 en Brasil, Portugal y España (curadoria de David Barro e Paulo Reis), no Museo Pátio Herreriano – Museo de Arte Contemporáneo Español, em Valladolid, Espanha; Gravuras (curadoria Suzanna Sassoun), na Galeria Oeste, São Paulo; Arte pela Amazônia, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do Ibirapuera, também em São Paulo; Cinco Sentidos do Olhar, na Galeria Casa da Imagem, em Curitiba, PR; Arquivo Geral, mostra paralela à Bienal de São Paulo (curadoria de Fernando Cocchiaralle), no Rio de Janeiro; Superfícies Minimales, na galeria Goran Govorcin Contemporary, em Santiago de Compostela, Espanha; e V Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe (curadoria de Adelaide Ginga).
Nesse ano, Gisella Callas dirige o documentário A Margem da Linha, sobre Regina Silveira, Sérgio Sister e José Spaniol.
Em 2009, apresenta a instalação Tímpano, na Capela do Morumbi (unidade do Museu da Cidade de São Paulo), e realiza individuais no Centro Carpe Diem Arte e Pesquisa (Palácio do Marquês, Lisboa), durante a qual ministra Master Class, e Galeria 3+1 Arte Contemporânea (Lisboa), ambas com curadoria Paulo Reis. Integra as coletivas Memorial Revisitado, 20 Anos (curadoria de Fernando Calvozo e Ângela Barbour), na Fundação Memorial da América Latina; Experimentando Espaços (curadoria de Agnaldo Farias), no Museu da Casa Brasileira, ambas em São Paulo; e 6x6 – Novas Aquisições – Prêmio Funarte Marcantonio Vilaça, no Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO, em Brasília, DF.
A TV Sesc exibe documentário sobre o artista na série Artes Visuais, dirigido por Cacá Vicaldi. Passa a integrar o corpo docente Departamento de Artes Plásticas do Instituto de Artes da UNESP em São Paulo.
Em 2010, participa ao lado de Marco Giannotti e Carlos Uchoa da exposição Arte e Espiritualidade (projeto selecionado pelo edital Arte e Patrimônio 2009), no Mosteiro de São Bento, São Paulo. Esta exposição recebeu da APCA, o prêmio de Melhor Exposição do Ano de 2010. Apresenta trabalhos realizados ao longo do Programa Artista Residente, na Galeria de Arte do Instituto de Artes da Unicamp, em Campinas, e apresenta os trabalhos da série O Descanso da Sala, na Galeria Baró, em São Paulo. Integra a coletiva Diversidade e Afinidades: Universo x Reverso (curadoria de Grace de Freitas e Karla Osorio Netto), no Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO e na Fundação Athos Bulcão, em Brasília Distrito Federal e participa da 29ª Bienal de São Paulo – “Há sempre um copo de mar para um homem navegar” (curadoria de Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos), na Fundação Bienal de São Paulo.
Nesse mesmo ano recebe os prêmios Edital Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 - Ocupação dos Espaços Funarte projeto Colunas para expor no Palácio Gustavo Capanema na cidade do Rio de Janeiro, Edital “Arte na cidade” da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Prêmio APCA de melhor exposição do ano pela mostra Arte e Espiritualidade no Mosteiro de São Bento.
Em 2011, realiza as individuais Colunas no mezanino do Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro e inauguração da obra O Descanso da Sala no Parque Burle Marx, contemplada no Edital Arte na Cidade. No mesmo ano participa das coletivas na Galeria Baró em São Paulo, Função [(in)] Funcional e Pincilada, ambas com curadoria Adriano Casanova, Espaços da Cor, com curadoria Claudio Cretti no Paço das Artes e Secretaria Estadual da Cultura em São Paulo. Em Portugal das coletivas, Momento (acção) 2 A AUTOCENSURA COMO AGENTE POÉTICO PROCESSUAL DA CRIAÇÃO ESCULTÓRICA, com curadoria de Rute Rosas na Galeria dos Leões e Fundo Antigo no Edifício da Reitoria da Universidade do Porto e PASSANTE NO MUNDO – Paulo Reis e Cıa, com curadoria Fátima Lambert na Quase Galeria na cidade do Porto, da SP Arte, feira de arte de São Paulo com a Galeria Baró e HAP Galeria, respectivamente de São Paulo e Rio de Janeiro.
Em 2012 passa a trabalhar com a DAN Galeria de São Paulo, com quem expõe na Feira de Arte de Madri (ARCO) na Espanha, na SP-Arte / Feira de Arte de São Paulo, na ART RIO / feira de arte do Rio de Janeiro e na SP-Arte/Foto 2012, feira de fotografia em São Paulo. Participa também no Brasil das coletivas Arquivo Aberto_Sérgio Porto 1983-1997 com curadoria de Marta Mestre no Espaço Cultural Sérgio Porto no Rio de Janeiro, Percursos Contemporâneos, curadoria de Fábio Magalhães mostra inaugural do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – MACS, Distensões do Real com curadoria de Clovis Martins Costa no Espaço Cultural FEEVALE na Universidade FEEVALE em Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul, Passato Immediato, influências, ascendência, presença italiana na arte brasileira dos séculos XVIII a XXI com curadoria de João Spinelli na Galeria Marta Traba no Memorial da América Latina em São Paulo, Fronteiras: lugar do estrangeiro com curadoria Alessandra Martins Parente realização da Casa Contemporânea, participa com a escultura Cubo, do espetáculo Coleções em Campo reunindo escultura, acrobacia e dança realizado em conjunto com a Cia Intrépida Trupe, no Campo de Santana, na cidade do Rio de Janeiro. No exterior das mostras This is Brazil! 1990-2012, uma exposição sobre arte brasileira das últimas duas décadas, com curadoria de David Barro no Palácio de Exposições Kiosco Alfonso y de PALEXCO na cidade da Coruña na Espanha e Configured Scents, com curadoria Luiz Monforte no White Box Museum of Art em Pequim na China.
Em 2013 volta a participar representado pela DAN Galeria da Feira de Arte de Madri (ARCO), da SP-Arte, Feira de Arte de São Paulo, da SP-Arte/Foto, feira de Fotografia de São Paulo e da ArtRio, feira de arte do Rio de Janeiro. Das mostras III Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea no Ministério das Relações Exteriores em Brasília (DF), Ora Bordas com curadoria de Marco Mello na Galeria Casa da Imagem em Curitiba, Para Além do Ponto e da Linha: Arte Moderna e Contemporânea no Acervo do MAC USP com curadoria de Tadeu Chiarelli no Museu de Arte Contemporânea (USP) e do espetáculo Coleções em Campo reunindo Escultura Dança e Acrobacia no SESC Itaquera em São Paulo com realização do núcleo Valéria Martins de Dança. No exterior participou da mostra itinerante Do barroco para o barroco ‐ está a arte contemporânea com curadoria de Fátima Lambert e Loureço Egreja apresentada na Casa de la Parra em Santiago de Compostela (Espanha) e na Bienal de Cerveira em Vila Nova de Cerveira em Portugal.
Recebe os prêmios III Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, Ministério da Relações Exteriores e Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio 2013, Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, por meio do Paço Imperial.
Em 2014 representado pela Dan Galeria participa da Feira de Arte de Madri (ARCO) na Espanha e da SP-Arte Feira de Arte de São Paulo. Da mostra itinerante A Arte que permanece - acervo Francisco Chagas Freitas de arte alemã com curadoria Tereza Arruda realizada no Museu dos Correios em Brasília DF e também Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro, da exposição Diálogos com Palatnik, curadoria Felipe Scovino, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Qu’est-ce que c’est la photographie? Com curadoria de Marco Melo na Galeria Casa da Imagem em Curitiba no Parana. Na cidade do Porto em Portugal participa da duas mostras com curadoria de Fátima Lambert: Fortuna e Magnetismo depois do Sono na Casa Museu Marta Ortigão Sampaio e Do barroco para o barroco - está a arte contemporânea, apresentada nesse ano na Casa Museu Guerra Junqueiro.
Recebe o Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio promoviso pelo Paço Imperial no Rio de Janeiro.
Possui obras nos acervos do Instituto de Arte e Cultura do Ceará/Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, da Pinacoteca Municipal/Centro Cultural de São Paulo, da Coleção Itaú, Instituto Cultural Itaú de São Paulo, do Espaço Cultural Contemporâneo – ECCO em Brasília no Distrito Federal, da Fundação Edson Queiroz em Fortaleza no Ceará, da Coleção do Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty em Brasília, Distrito Federal e no acervo da Companhia do Metropolitano de São Paulo. Vive e trabalha em São Paulo.
Bibliografia selecionada
Dissertação de mestrado
SPANIOL, José Paiani. Notas de um processo de trabalho. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, 2003. (Dissertação de mestrado)
Tese de Doutorado
SPANIOL, José Paiani. Verticalidade e Espelhamento. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, 2009. (Tese de Doutorado)
Livro monográfico
BARRO, David; FARIAS, Agnaldo; TASSINARI, Alberto. José Spaniol. Espanha: Dardo Editorial, 2007. ISBN: 788493524982.
BARRO, David; FARIAS; Agnaldo; REIS; Paulo. José Spaniol. Espanha: Dardo Editorial, 2011. ISBN: 9788492772131.
Livros
CHIARELLI, Tadeu. Arte Internacional Brasileira. 2ª ed. São Paulo: Lemos Editorial, 1999.
____ (Ed.). Alegoria. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo; Lemos Editorial, 2002.
COLEÇÃO Paulo Figueiredo no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2001.
INVENTÁRIO: Catálogo geral do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo; Lemos Editorial, 2002.
PECCININI, Daisy. Pintura no Brasil: um olhar no século XX. São Paulo : Nobel, 2002.
PEIXOTO, Nelson Brissac (Org.). Intervenções Urbanas: Arte/Cidade. São Paulo: Senac São Paulo, 2002.
Catálogos
Individuais
FARIAS, Agnaldo. “O Segreto das Coisas”. O Descanso da Sala. São Paulo: Galeria Oeste, mar./abr. 2006.
AMADO, Guy. “Escoramento para o olhar”. Afonso Tostes, Leopoldo Ponce, Arnaldo Antunes, JOSÉ Spaniol e Renata Tassinari. São Paulo: Centro Universitário Maria Antonia, jun./jul. 2003.
TASSINARI, Alberto. José Spaniol. São Paulo: Galeria Nara Roesler, ago. 2002.
JOSÉ Spaniol: pinturas e objetos. São Paulo: Pinacoteca do Estado, mar. 1989.
JOSÉ Spaniol. São Paulo: Galeria São Paulo, out. 1994.
Coletivas
5º SALÃO Paulista de Arte Contemporânea. São Paulo: Pinacoteca do Estado, out./nov. 1987.
ARTE pela Amazônia. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo; Base 7 Projetos Culturais; CO2 Soluções Ambientais, mar. 2008.
BERNARDES, Maria Helena (Org.). Remetente. Porto Alegre: s.n., 1998.
CANTON, Katia. O Lápis e o Papel. São Paulo: Galeria Nara Roesler, mar./abr. 2000.
CHIARELLI, Tadeu. “A gravura paulista significa”. In Gravura Paulista. São Paulo: Galeria São Paulo, dez. 1995/jan. 1996.
____; CHAIMOVICH, Felipe; ALVES, Cauê. MAM [na] OCA. Museu de Arte Moderna de São Paulo, out.2006/jan. 2007.
COSTA, Rogério da. Ana Miguel, Herman Tacasey, José Spaniol, Leila Reinert, Muti Randolph, Sonia Guggisberg. São Paulo: Galeria São Paulo, ago./set. 1997.
ENTRE la palabra y la imagen. La Coruña: Fundación Luis Seaone, 2006.
FABRIS, Annateresa. “Identidades da gravura”. In Gravura Paulista. São Paulo: Galeria São Paulo, dez. 1995/jan. 1996.
GALERIA Nara Roesler/Artists in ArtChicago 2001.São Paulo: Galeria Nara Roesler, maio 2001.
IMPRESSÕES paulistas. São Paulo: Galeria Sesc Paulista, 1987.
MACUNAÍMA 89. Rio de Janeiro: Funart/Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1989.
O SAL da Terra. Vila Velha: Museu Vale do Rio Doce, 2003.
PARANGOLÉ – fragmentos desde os 90: Brasil, Portugal e Espana. v. I. Valladolid: Pátio Herreriano, mar./jun. 2008.
PAISAGENS. São Paulo: Galeria São Paulo, dez. 1994.
PEIXOTO, Nelson Brissac (Org.). Arte/Cidade 3: a cidade e suas histórias. São Paulo: Marca D'Água, 1997.
REDE de Tensão. São Paulo: Paço das Artes, 2001.
TEIXEIRA COELHO, José. Itaú Contemporâneo: Arte no Brasil 1981-2006. São Paulo: Itaú Cultural, 2007.
WISNIK, José Miguel. Seis Agosto. São Paulo: MAC USP, 1987.
Periódicos
CIRCUITO Cultural: inauguração. Gazeta Mercantil, São Paulo, 31 mar. 2006.
LAGNADO, Lisette; DI GIORGI, Beati. Exposição no MAC: na ribeira do Pós-Moderno. Arte em São Paulo, n. 37, jul. /ago. 1986, pp. 21-23.
LONGMAN, Gabriela. José Spaniol apresenta sala suspensa em nova galeria. Folha de S.Paulo, São Paulo, 30 mar. 2006.
LP. Espaço em Pinheiros abre portas na quinta. Guia da Folha (Folha de S.Paulo), São Paulo, 24 mar. 2006.
OS DEZ +. Folha de S.Paulo, São Paulo, 26 mar. 2006.
Filmes
A Margem da Linha. Direção de Gisella Callas (Brasil, 2008).
José Spaniol (série Artes Visuais/ TV Sesc). Direção de Cacá Vicaldi (Brasil, 2009).
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